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O desdobramento da vida.

Já ficou claro que nossa Equipe Técnica gosta de folhas de papel, e isso acontece por diversos motivos já comentados em textos anteriores, podendo até render uma parceria com algum distribuidor, quem sabe ?!


Bom, você que nos acompanha sabe que os assuntos escolhidos para os grupos tem sempre relação com a vida, instigam uma reflexão sobre o poder de decisão que temos ou não diante das adversidades. Sabemos também que essas adversidades deixam marcas profundas, tão profundas quanto as dobras em uma folha de papel que mesmo depois de desdobrada não volta a ser a mesma.


Pensando nisso, a Psicóloga Ana Azevedo e a Assistente Social Juliana Evaristo conduziram uma oficina de Origami, diferente das dinâmicas das quais estamos acostumados. Em sua tradução literal, Origami significa "dobrar papel", então começamos a oficina com uma breve história sobre sua origem dizendo também de onde vem a inspiração dos elementos que o compõe, que na maioria das vezes é da natureza e dos objetos do dia a dia.


O ato de dobrar papel representa a transformação da vida, além de divertir, refletir e distrair, estimula a capacidade criativa. Muitas vezes as marcas, representadas aqui pelas dobras no papel, são encaradas como um machucado, um defeito. E isso não significa que os origamis são defeituosos, muito pelo contrário, significa que a cada dobra eles são transformados, encontrando no seu sentido, a razão de existir. Essa transformação faz parte da essência natural da condição humana, um conjunto de dobras ou marcas que sistematiza inúmeros meios de percorrer nossos caminhos. Em resumo, cada dobra, marca ou adversidade da vida pode ser uma ferramenta de transformação, dependendo somente do sentido que damos para elas.



Que a nossa vida seja uma eterna folha colorida, capaz de em meio às dobras do dia-a-dia (caos), transformar-se encontrando um novo caminho!

Juliana Evaristo, Assistente Social.







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